Insisto! É preciso haver uma
mobilização permanente dos professores das universidades federais brasileiras.
A conjuntura e os sinais vindos do Governo Federal apontam para o desmantelamento
da carreira nos moldes atuais, resultado de muita luta de todos os servidores
por meio de greves, piquetes e mobilizações. No caso dos técnicos, por exemplo,
o nível de terceirização é tamanho que nem 90 dias de greve serviram para
sensibilizar o Governo a iniciar negociações. Como são prestadores de serviços,
os terceirizados não fazem parte do movimento grevista dos técnicos. Com isso,
na prática, a universidade funciona, embora precariamente, sem os técnicos. A
proposta do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante (PT-SP) de que
as universidades sejam administradas como Organizações Sociais levará os
professores a terem de montar essas Ongs ou Cooperativas. Cair nessa conversa é
decretar a morte antecipada das universidades públicas. Daí a minha insistência
em a categoria se manter permanentemente mobilizada.
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