É uma grande bobagem imaginar que não
existe vida inteligente além dos muros da academia. Saberes tradicionais e
formais se misturam ao longo da vida. O que a sociedade brasileira, e, em
especial, a manauense, precisam entender é que a universidade existe sim, mas,
como lócus do saber formal, portanto, do saber formatado por regras, conceitos
e preconceitos. Defender a liberdade e a universalização dos saberes como
preceito fundamental não significa que se pode romper os muros do
tradicionalismo e das ideias retrógradas. Se o princípio da liberdade nos guia,
devemos defender, por convicção, a convivência sensata dos vários matizes: quer
políticos e ideológicos, quer das visões, às vezes equivocadas, a respeito dos
saberes. É desse caldo de manifestações antagônicas que o saber se alimenta e
se renova. Sem esquecer, porém, de algo essencial: existe vida inteligente além
dos muros das universidades. Respeitá-la é nosso dever.
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