Hoje, ao observar o
retorno às aulas da maioria das escolas brasileiras, me veio a pergunta: “Educamos
para a vida em sociedade?” Certamente não tenho a resposta exata para os
questionamentos que a mim afligem. E que talvez aflija muitos dos leitores e
leitoras. Enquanto o mundo gira, com violência, insegurança e todas as
contradições, “lá fora”; temos a tendência de prender os filhos em casa, na escola,
nas associações. Será efetivo o aprendizado, nas escolas, em quaisquer dos
níveis, para se “enfrentar o mundo”. Todo o processo educacional, gerenciado
pelo Estado, não estaria voltado à “formação para o mercado” e não para a vida
em sociedade? Como preparar para a vida sem que as pessoas saibam, conscientemente,
como enfrentar a violência, as drogas, a prostituição, as baladas constantes,
festinhas, orgias, etc. ? Como diz Roberto Carlos e Erasmo Carlos e uma de suas
músicas mais populares “... será que tudo o que eu gosto é ilegal, é imoral ou
engorda”? Um ser que passa a vida “condenado a fazer o que não quer” sairá
dessa clausura preparado para a vida? Viver é experimentar, experiênciar para,
em seguida, decidir, autonomamente, o que se quer fazer ou não. Repensar o
modelo do processo educacional vigente é nosso dever. Porque, ao que tudo
indica, ele pouco tem resposta para nossas dúvidas.
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