segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Testes revelam inoperância das Secretarias de Educação


Qualquer teste que se aplique no Brasil, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou vestibulares Brasil afora, revelará a inoperância de grande parte das Secretarias de Educação. Na Universidade Federal do Acre (Ufac), que não aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na primeira chamada para a matrícula institucional do curso de Medicina, nenhuma das 40 vagas foi preenchida. Com um agravante, apenas um dos chamados era do Acre, como deve ter sido aprovado em “outra universidade de ponta”, a Ufac foi preterida. O problema ao que parece, não deve ao fato de a Ufac ter feito vestibular próprio e não ter aderido ao Sisu. Na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), 50% das vagas são preenchidas por meio do Sisu e 50% por meio do Processo Seletivo Contínuo (PSC). O que aconteceu com o curso de Medicina da Ufam? Das 40 vagas destinadas ao Sisu, 78% foram preenchidas por estudantes de fora do Amazonas. Isso mesmo, leitores e leitoras, 31 vagas do curso de Medicina da Ufam serão ocupadas por estudantes de fora do Amazonas. Não levando essa questão com o intuito de incentivar a xenofobia. Quero, porém, destacar a incompetência das secretarias de Educação do Norte brasileiro. Os recursos são mal-investidos, centram-se nos equipamentos e esquecem que “formar” professores em série nas universidades estaduais não garante a qualidade no processo de troca de saberes. Claramente, e não sei ainda como estão os números dos outros estados, Acre e Amazonas precisam “fechar para balaço” e repensar as políticas públicas para a Educação. É mais honesto que tentar criar reservas tomando por base o local de nascimento. Ou será o local de moradia?

Um comentário:

  1. É O MESMO PROBLEMA QUE SE ENFRENTA COM OS PROCESSOS SELETIVOS PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS PARA PROFESSORES DE CARREIRA NA UNIVERSIDADE. SÃO DESTINADAS POUQUISSIMAS VAGAS E OS CANDIDATOS EM SUA MAIORIA SÃO PROFESSORES DE FORA QUE CHEGAM E ACABAM PREENCHENDO ESSAS VAGAS E DEIXANDO OS CANDIDATOS DA REGIÃO A VER NAVIOS.QUER DIZER QUE A INOPERANCIA À QUAL SE REFERE NÃO É EXCLUSIVIDADE DAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO MAS DO MINISTERIO DE EDUCAÇÃO TAMBEM QUE CERTIFICA CENTROS DE ESTUDO PARTICULARES QUE NÃO ATENDEM AO QUESITO QUALIDADE DE ENSINO E LANÇAM NO MERCADO PROFISSIONAIS GRADUADOS E PÓS-GRADUADOS INCAPAZES DE COMPETIR COM A QUALIDADE DE ENSINO QUE OUTROS CANDIDATOS DE FORA RECEBERAM. É O QUE EU CHAMARIA DE EFEITO DO "EU FINJO QUE ENSINO, VOCE FINGE QUE APRENDE"

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