Qualquer teste que se
aplique no Brasil, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou vestibulares Brasil
afora, revelará a inoperância de grande parte das Secretarias de Educação. Na Universidade
Federal do Acre (Ufac), que não aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu),
na primeira chamada para a matrícula institucional do curso de Medicina,
nenhuma das 40 vagas foi preenchida. Com um agravante, apenas um dos chamados
era do Acre, como deve ter sido aprovado em “outra universidade de ponta”, a
Ufac foi preterida. O problema ao que parece, não deve ao fato de a Ufac ter
feito vestibular próprio e não ter aderido ao Sisu. Na Universidade Federal do
Amazonas (Ufam), 50% das vagas são preenchidas por meio do Sisu e 50% por meio
do Processo Seletivo Contínuo (PSC). O que aconteceu com o curso de Medicina da
Ufam? Das 40 vagas destinadas ao Sisu, 78% foram preenchidas por estudantes de
fora do Amazonas. Isso mesmo, leitores e leitoras, 31 vagas do curso de Medicina
da Ufam serão ocupadas por estudantes de fora do Amazonas. Não levando essa
questão com o intuito de incentivar a xenofobia. Quero, porém, destacar a
incompetência das secretarias de Educação do Norte brasileiro. Os recursos são
mal-investidos, centram-se nos equipamentos e esquecem que “formar” professores
em série nas universidades estaduais não garante a qualidade no processo de
troca de saberes. Claramente, e não sei ainda como estão os números dos outros
estados, Acre e Amazonas precisam “fechar para balaço” e repensar as políticas
públicas para a Educação. É mais honesto que tentar criar reservas tomando por
base o local de nascimento. Ou será o local de moradia?
Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e
o novo Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e
no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
É O MESMO PROBLEMA QUE SE ENFRENTA COM OS PROCESSOS SELETIVOS PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS PARA PROFESSORES DE CARREIRA NA UNIVERSIDADE. SÃO DESTINADAS POUQUISSIMAS VAGAS E OS CANDIDATOS EM SUA MAIORIA SÃO PROFESSORES DE FORA QUE CHEGAM E ACABAM PREENCHENDO ESSAS VAGAS E DEIXANDO OS CANDIDATOS DA REGIÃO A VER NAVIOS.QUER DIZER QUE A INOPERANCIA À QUAL SE REFERE NÃO É EXCLUSIVIDADE DAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO MAS DO MINISTERIO DE EDUCAÇÃO TAMBEM QUE CERTIFICA CENTROS DE ESTUDO PARTICULARES QUE NÃO ATENDEM AO QUESITO QUALIDADE DE ENSINO E LANÇAM NO MERCADO PROFISSIONAIS GRADUADOS E PÓS-GRADUADOS INCAPAZES DE COMPETIR COM A QUALIDADE DE ENSINO QUE OUTROS CANDIDATOS DE FORA RECEBERAM. É O QUE EU CHAMARIA DE EFEITO DO "EU FINJO QUE ENSINO, VOCE FINGE QUE APRENDE"
ResponderExcluir