É urgente que a população e
o Estado voltem os olhos para o problema enfrentado pelas universidades
brasileiras, em especial, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), bem como
todas as outras que saíram do patamar de “universidades formadoras de
mão-de-obra para o mercado” e se arvoraram na aventura de “formar cientistas
para o País”. Essa mudança, enfrentada pela Ufam, por exemplo, precisa ser
incorporada aos instrumentos administrativos legais da Instituição sob pena de
o foco das atividades ficar centrado meramente em “ministrar aulas”. Não se pode,
nem se deve avaliar o desempenho de uma universidade, nem de seus professores,
apenas pelo número de aulas ministradas nos cursos de graduação ou de
pós-graduação. Não se está diante de um “grupão escolar”, mas, de uma
Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão. Esses três elementos devem estar
equilibrados nas funções desempenhadas por uma professora (ou professor). Acontece
que os cursos de pós-graduação não possuem as atividades neles desenvolvidas institucionalmente
reconhecidas. Como pode, só para ficar em um exemplo, um coordenador de curso
de graduação receber gratificação funcional e um coordenador de Programa de
Pós-graduação não ter direito ao mesmo benefício? Esse é só um exemplo de como
a universidade precisa ser repensada sob pena de, ao criar programas de
pós-graduação, penalizar seus professores e professoras.
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