Os órgãos de fomento e as
políticas públicas empurram as universidades para o que se convencionou chamar
de “integração entre a graduação e a pós-graduação” como se isso fosse possível
meramente por decreto. Acontece que determinar que essa integração exista e
cobrá-la nos formulários de avaliação não significa que se poderá promovê-la
pacificamente. É necessário que se crie condições mínimas, tanto estruturais
quando administrativa para que ela (a integração) efetivamente ocorra. Caso
contrário, o que ocorre é uma sobrecarga dos professores que trabalham nos
programa de pós-graduação e a eterna impressão de que aqueles professores, ao
voltarem dos cursos de Doutorado, não querem mais trabalhar nos cursos de
graduação. Para além de querer ou não querer, está a carga de trabalho
excessiva que provoca doenças coletivas como depressão e estresse. Ou se
corrige isso e se pensa nas pessoas ou essa integração não sairá do papel.
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