No dia 13 de junho de 2012, neste espaço, sob o título “Novo exemplo
de expansão irresponsável” critiquei ferozmente a expansão irresponsável de 48
vagas para o curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em
Manaus, e mais 80 vagas para o curso de Medicina em Coari. O fato foi divulgado
nacionalmente e, pasmem, leitores e leitoras, pegou de surpresa até a reitora
da Ufam, Marcia Perales Mendes e Silva. Pelo que foi apurado, o Ministério da
Educação (MEC) divulgou primeiro na mídia e só depois comunicou à reitoria a “autorização”
das vagas. No fundo, é como se o MEC jogasse uma casca-de-banana para a
administração superior da Ufam, como o fez com todo o processo de expansão. Uma
espécie de Pilatos oficial: nós autorizamos as vagas, a Ufam as oferece se quiser.
Na prática, o MEC joga a Ufam, e sua administração atual, contra a comunidade.
Como explicar, em detalhes, o fato de não oferecer mais 48 vagas no curso de
Medicina, em Manaus, considerado hoje um dos melhores do País? Autorizar as
vagas, porém, sem nenhuma garantia e contratação de novos professores e
investimento em infraestrutura, é de uma irresponsabilidade sem tamanho. É
jogar fora todo o trabalho coletivo de soerguimento do curso de Medicina da
Ufam, que saiu da nota 2 para a nota 4, numa escala de 1 a 5. Mais
irresponsável ainda é “autorizar” 80 vagas para Coari. A unidade da Ufam
naquela cidade não tem as mínimas condições de abrigar um curso de Medicina. Se
duvidar, nem a cidade tem infraestrutura para tal. É por essas e outras do MEC
que 59 reitores das universidades federais estão a favor da greve dos
professores e cobram do MEC agilidade nas negociações. Pelo jeito, jogar a
comunidade contra as universidades para que caiam nas armadilhas da expansão
virou regra no MEC.
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Considerado um do melhores do país?!?! tá de brincadeira né? Ano passado o MEC quase reduziu o número de vagas do curso, assim como fez com a Nilton Lins! se não fosse a reforma nos hospitais.... O curso de medicina na UFAM é horrível.
ResponderExcluirMeu caro, o curso passou de 2 para 4. A nota máxima é 5. Ficou entre os melhores queiramos ou não, num esforço coletivo de professores, técnicos e estudantes da Faculdade de Medicina.
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