Professores e técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino
Superor (Ifes) fazem hoje, às 11h, em frente à sede do Banco Central, um Ato
Público para denunciar “a inversão de prioridades” na aplicação dos recursos
públicos. Enquanto os recursos para saúde e educação são minguados, o governo federal
emprega 47,19% do Orçamento para pagar juros da dívida pública. Sem contar que concedeu
R$ 155 bilhões de isenções fiscais às grandes empresas nos últimos dois anos.
Para completar, a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou
10% do PIB para a Educação. No entanto, esses recursos só atingem o patamar de
10% em 2023. A orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) para todas as ADs
localizadas nas cidades que possuem sedes do Banco Central é de que sejam
feitos atos públicos no mesmo horário. O objetivo desses atos unificados é
denunciar a falta de prioridade da aplicação dos recursos públicos em saúde e
educação. Como exemplo, se pode citar o fato de, para o Orçamento de 2012, o
Governo vai usar 47,19% para pagamento de juros e amortização da dívida
mobiliária. Por outro lado, destinará apenas 3,18% para a educação. Outro
número que revela esse descompromisso do Governo Federal foram os cortes no Orçamento
para as áreas sociais de R$ 105 bilhões. O contracenso é, ao mesmo tempo que
corta investimentos nas áreas sociais, o Governo do Partido dos Trabalhadores,
beneficia empresas com isenções fiscais de R$ 155 bilhões.
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