Há contradições no movimento de greve dos professores das
universidades públicas brasileiras que, no meu entendimento, não podem ser
admitidas no seio de uma categoria de “professores universitários”. Ao invés de
acreditar que se trata de desinformação, começo a crer que grande parte dos
nossos colegas “dá uma de João-Sem-Braço” para fingir que apoia a greve, porém,
no dia-a-dia, faz tudo para desmobilizá-la. Mais parece uma ação orquestrada a
fim de criar condições para que alguns professores justifiquem a incoerência de
paralisar as atividades na graduação e continuarem as demais atividades
oficialmente remuneradas na instituição. Esse tem sido o caso do Plano Nacional
de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) que paralelamente são
desenvolvidos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e nas demais
Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Professores (e professoras),
com o intuito de validar as atividades por eles desenvolvidas, passam a “espalhar”
a fofoca de que o Comando Local de Greve (CLG) reuniu-se e considerou o Parfor
como essencialidade. Não é verdade! Respaldado na decisão do Conselho
Universitário (Consuni), tomada no dia 29 de maio de 2012, de suspender o
Calendário Acadêmico a partir do dia 17 de maio de 2012, as atividades de
ensino do Parfor estão paralisadas. Essa e a única verdade. Qualquer outra versão
não passa de boato. Tanto que a Faculdade de Educação (Faced) e o Instituto de
Ciência Humanas e Letras (ICHL), que representam mais de 60% das turmas do
Pafor, pararam integralmente suas atividades. Essa é a orientação existente do
Comando Local de Greve (CLG). Cabe a nós não acreditar em nenhuma especulação.
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