sexta-feira, 22 de junho de 2012

Parfor do ICHL e da Faced parados


Há contradições no movimento de greve dos professores das universidades públicas brasileiras que, no meu entendimento, não podem ser admitidas no seio de uma categoria de “professores universitários”. Ao invés de acreditar que se trata de desinformação, começo a crer que grande parte dos nossos colegas “dá uma de João-Sem-Braço” para fingir que apoia a greve, porém, no dia-a-dia, faz tudo para desmobilizá-la. Mais parece uma ação orquestrada a fim de criar condições para que alguns professores justifiquem a incoerência de paralisar as atividades na graduação e continuarem as demais atividades oficialmente remuneradas na instituição. Esse tem sido o caso do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) que paralelamente são desenvolvidos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e nas demais Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Professores (e professoras), com o intuito de validar as atividades por eles desenvolvidas, passam a “espalhar” a fofoca de que o Comando Local de Greve (CLG) reuniu-se e considerou o Parfor como essencialidade. Não é verdade! Respaldado na decisão do Conselho Universitário (Consuni), tomada no dia 29 de maio de 2012, de suspender o Calendário Acadêmico a partir do dia 17 de maio de 2012, as atividades de ensino do Parfor estão paralisadas. Essa e a única verdade. Qualquer outra versão não passa de boato. Tanto que a Faculdade de Educação (Faced) e o Instituto de Ciência Humanas e Letras (ICHL), que representam mais de 60% das turmas do Pafor, pararam integralmente suas atividades. Essa é a orientação existente do Comando Local de Greve (CLG). Cabe a nós não acreditar em nenhuma especulação.

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