A
Educação pela força, marca incondicional da época na qual fui criado, está morta
e enterrada, faz tempo. Por mais que alguns saudosistas ainda queiram tirá-la
do túmulo. E esta marca da saudade se manifesta de todas as formas. Hoje, por
exemplo, ouvi de um estudante que conseguiu a nota mínima para a aprovação em
uma disciplina, que o seu professor havia dito que as questões foram
respondidas corretamente "mas ele não gostou da forma como ele (o
estudante) as respondeu". Se não é uma brincadeira de gosto extremamente
duvidoso, é o retorno a uma época abominável da escola brasileira, na qual o
estudante não devia só responder corretamente, mas, da forma como o professor,
ou professora, gostava que fosse respondido. Nenhuma política pública, nenhum
investimento milionário em Educação será capaz de solucionar o problema da
mentalidade canhestra de alguns professores (e professoras). Enquanto nós,
professores e professoras, apresentarmos comportamento da era das cavernas, não
haverá salvação.
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