Impressiona
a falta de visão do todo, a falta de compreensão da complexidade do professo
educacional demonstrada por alguns colegas que "militam" na Educação
Superior. Transferir para os ensinos Básico e Médio um problema que, um dia,
será do Ensino Superior, é uma demonstração inequívoca da falta de visão do
todo. É lamentável, mas, há colegas professores e professoras que defendem a
não realização de atividades de nivelamento "porque o problema não é da
Universidade". E quanto formamos péssimos profissionais (ou deixamos de
formá-los) o problema é de quem? Trata de um ciclo que, talvez comece na
Educação Básica e termine na Educação Superior. Digo talvez porque acredito
piamente que se trata de um processo no qual só se pode determinar começo, meio
e fim apenas para efeito administrativo. Mas, quando a cadeia começa com um
estudante ruim no ensino básico, certamente se terá um estudante ruim no ensino
médio. Este mesmo estudante, se nada for feito, ou vira estatística da retenção
ou se forma mal. Temos, então, do ponto de vista tradicional, o final do ciclo.
Eis, aí, a irresponsabilidade: entender que se trata do fim. Ao sair da
universidade, formado ou a abandonando, o que se tem é o início e não o fim do
ciclo. Portanto, tentar se eximir da responsabilidade por uma educação básica
ruim não é a melhor postura da universidade brasileira.
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