Sou
daqueles que respeita sim o critério de pelo menos dois artigos por ano como
indicador mínimo da produção de um doutor. Porque também sou daqueles que não
consegue explicações para o fato de um doutor passar cinco anos sem publicar
uma linha. Mas também sou daqueles que não pode admitir que a qualidade da
produção de um doutor seja medida única e exclusivamente pelo número de artigos
que publica. Tomar apenas o número de artigos como critério para
"medir" a produção de um doutor é não fugir exatamente da medição,
talvez a mais rasa variável da avaliação. E quando o número de artigos
publicados é o critério preponderante, convenhamos, não se tem efetivamente
avaliação, mas, uma mera medição. Creio que já avançamos muito, no Brasil, na medição,
fase primária da avaliação. É hora de darmos um salto para a avaliação
propriamente dita. O desafio está posto. Resta-nos não fecharmos os olhos para
a realidade. Afinal, número de artigos não significa qualidade.
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