Hoje,
depois de muito tempo sem compreender efetivamente o que ocorria, talvez
consiga entender melhor o apego nosso de cada dia (de nós professores e
professoras) ao espaço físico da sala de aula. Tudo leva a crer que se trata de
uma resistência cultural, mental. De um apego às práticas antigas como se fosse
as únicas possibilidades, digamos, "corretas" da nossa vida. É
preciso, portanto, além de quebrar padrões mentais, paralelamente, implodir
nossos padrões culturais arraigados. Que, no fundo, não deixam de ser
culturais. Resistimos a ver o mundo como a nossa maior sala de aula porque
crescemos seguros de que o único espaço plausível para a aprendizagem é a sala
de aula. Aprender com a vida, aprender pela experiência, no fundo, é
considerado como algo menor. Nossos padrões mentais forjam nossas atitudes e
crenças. Forjam, também, nossas resistências, inclusive culturais. O apego à
sala de aula que temos é fruto da crença de que o saber oriundo das escola
"é mais saber" que os demais. Talvez isso explique o tanto de apego
que temos ao ambiente da sala de aula.
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