Educar
não é um ato isolado. Exige comprometimento da escola, da família e da
sociedade. Exige, mais ainda, comprometimento dos participantes diretos no
processo: professor (ou professora) e estudante. Um episódio ocorrido em Caxias
do Sul dá bem o tom do ponto em que chegamos na Educação brasileira. E, talvez,
seja uma situação na qual os envolvidos estão completamente equivocados. Se
não, vejamos! A mãe de uma estudante de 13 anos da cidade de Caxias do Sul, registrou
queixa na polícia contra a professora. Motivo: um bilhete no qual a
professora alertava os pais da estudante para a "falta de empenho"
dela no desenvolvimento das atividades. Erra a professora por, digamos, se
intrometer em um assunto estritamente familiar, erra a estudante por não
demonstrar empenho nas atividades escolares e, erra a mãe, por recorrer
diretamente à justiça sem tentar estabelecer um diálogo com a escola
(professora) e com a própria filha. O episódio, porém, tem de nos levar a
refletir sobre o que, afinal, queremos para a Educação no País. É impossível avançar
se o assunto for tratado como tema de justiça. É de Educação, inclusive
doméstica, e nesse âmbito deve continuar.
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