segunda-feira, 16 de março de 2015

A presunção odiosa dos moralistas

Meu velho pai, do alto da sua sabedoria, deixou-me uma lição basilar, que uso até hoje. Dizia ele: ”Meu filho, desconfie sempre das pessoas que se apresentam com um discurso de honestidade além do limite”. Até a Bíblia nos ensina que errar é da essência do ser humano. Cresci com ojeriza aos moralistas extremo. Para mim, são todos hipócritas, mil vezes hipócritas. Apontam o dedo para os outros na tentativa de esconder suas próprias falhas. Apresentam-se como perfeitos, mas, no fundo, são canastrões, quase canalhas. Durante as eleições do ano passado, foi o tipo que mais me apareceu nas Redes Sociais. São fantasmas que tinham se encolhido, mas, agora, se nos apresentam como retos em tudo o que fazem. A presunção dos moralistas é odiosa. Aposto como não resistiram a meio minuto de uma, digamos, “Operação Lava-Almas”. Acusar e cobrar dos outros é a forma mais cínica de tentarem se proteger.

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OBS: Post do dia 15/03/2015

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