O ministro da Educação, Cid Gomes
(PROS), “foi pedido para sair” hoje, logo após as “explicações” que deu à
Câmara dos Deputados sobre declarações dadas em um encontro na Universidade Federal
do Pará, dia 27 de fevereiro de 2015. Um áudio da fala do ministro revela que Gomes
disse: "Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor
para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles
achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas
impositivas". Hoje, no Plenário da Câmara, Gomes “se explicou”: "partidos
de oposição têm o dever de fazer oposição". "Partidos de situação têm
o dever de ser situação ou então larguem o osso, saiam do governo". Depois
de ter sido chamado de “mal-educado” pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), Gomes disparou: "Prefiro ser acusado por ele [Cunha] de
mal-educado do que ser acusado como ele de achaque", e ainda apontou para
a Mesa Diretora, onde estava o presidente Cunha. Nem deu tempo de chegar ao
Palácio do Planalto e já estava demitido por pressão dos componentes da “base
aliada”. Curioso é que, quando começa a me agradar pela franqueza e pelas declarações,
Gomes seja demitido.
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