Ou a universidade pública
brasileira enfrenta a evasão ou a evasão acaba com a universidade pública
brasileira. Parece um chavão, mas, trata-se da mais pura realidade. Por mais
complexo que seja o problema, não dá para relativizá-lo nem ignorá-lo. Há
fatores externos que são incontroláveis, não se pode negar. Mas, é impossível,
também, negar as questões internar que afetam diretamente o desempenho dos
estudantes: professores que se ausentam constantemente das salas de aulas,
cursos intermináveis, atividades anacrônicas, currículos pesados e inflexíveis
e um pior deles: desmotivação generalizada por parte de estudantes, professores
e técnicos de apoio. É como se, coletivamente, ninguém acreditasse mais na
universidade pública e todos esperassem, apenas, o seu fim. Esta é a única
explicação para o fato de a universidade brasileira ainda não ter enfrentado e
eleito como seu único objetivo estratégico: reduzir, quiçá eliminar, a evasão
escolar. É algo inaceitável, mais ainda quando se perde a batalha para o
jubilamento. Uma universidade pública, em essência, não pode (nem deve)
expulsar seus estudantes, mas, incluí-los e devolvê-los à sociedade formados.
Quando isso não acontece, a própria universidade não cumpre a função social. E,
como a evasão, é inaceitável.
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