No Brasil, o que antes acabava em
pizza, atualmente, vira gourmet. Em essência, o termo gourmet serve para
designar pessoas com paladar aguçado, de alta cozinha, qualidade diferenciada e
coisas do gênero. Acontece que, em pouco tempo, principalmente as construtoras,
avacalham tanto o termo que passou a significar, no máximo, esnobismo ou
elitismo. E foi com esta conotação que rebatizei o que antes denominava “ativistas
de ponta de dedos”: aquelas pessoas que se escondem por trás de um computador,
passam a defender veementemente, normalmente são pagos para tal, ideias esdruxulas
e políticos mais ainda. São aberrações políticas que nasceram com o boom da
Internet. E, agora, entre outras sandices, pedem a volta dos militares ao
poder, com Golpe de Estado e tudo. O ativista gourmet tem uma característica
básica: vende-se como intelectual. Mas, não passa de um idiota que, às vezes,
nem coragem de mostrar a cara tem e se esconde por trás de um avatar. Vive a
compartilhar memes, mas, desaparece quando é preciso ir às ruas lutar por algo.
A qualidade dele é como a dos apartamentos postos à venda pelas construtoras
com a etiqueta de gourmet: para lá de duvidosa.
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