A turma que assessora o
governador José Melo (PROS), liderada pelo seu irmão, o médico Evandro Melo, como
se diria popularmente, “não tem de besta nem a cara”. Alertada pelos discursos
dos presentes à Audiência Pública convocada pelos deputados Josè Ricardo (PT) e
Luiz Castro (PPS)e ocorrida no dia 03 de fevereiro de 2015, no Plenário da
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), percebeu o mico que o Estado pagaria nacionalmente e, de imediato, passou um sabonete da marca Seplan na
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Para não perder
a “identidade da marca”, deixou a sigla “Seplan”. Maior esperteza não poderia
existir: na prática, os deputados extinguiram a SECTI e passaram a estrutura da Ciência,
Tecnologia e Inovação para a Seplan. No entanto, alertados pelas falas da
Audiência Pública, perceberam o potencial de arrecadação de recursos da antiga
SECTI (foram R$ 37 milhões só no ano passado). Ora, para não perder assento
nos fóruns nacionais e não sair do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e
Inovação, os deputados rebatizaram a Seplan, mas mantiveram a sigla. Assim hoje, dia 05 de
março de 2015, decreta-se a morte oficial da Secretaria de Estado da Ciência,
Tecnologia e Inovação e o nascimento de um Frankstein chamado Secretaria de
Estado do Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Seplan). Sabe-se
lá como tal mostro remendado conduzirá a política de Ciência, Tecnologia e
Inovação no Estado.
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