Tenho observado que as reações duras e cobranças genéricas em relação às
“ações contra a corrupção” não condizem com a prática na Administração Pública.
Ao invés de se defender (e praticar) o controle absoluto na aplicação dos
recursos públicos, o que existe, na prática, é uma aversão ao controle. Embora
haja uma espécie de discurso pronto contra a corrupção, na Pesquisa, e na
Ciência, em geral, a prática diz que há um contingente incomensurável de
pessoas que não querem controle de nenhuma espécie. Em verdade, desejam receber
recursos públicos sem que sejam obrigados nem a prestar contas. Pelo gosto
destas pessoas, o dinheiro público seria um poço com fundo infinito ou, talvez,
quem sabe, sem fundo de nenhuma espécie. O que a prática indica, no entanto, é
que, em se tratando de Administração Pública, para se fazer justiça na
aplicação dos recursos, o controle deveria ser ainda maior. Resta se descobrir
o porquê de tanta aversão ao controle nas Organizações públicas.
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