Fico com a nítida impressão de que o Brasil é um País da honestidade
absoluta dos discursos nas ruas quanto nas academias e quetais. A pessoa vai
para as ruas, diz que quer a saída da presidente Dilma Rousseff (PT), sem
nenhuma prova contra ela, mas, corrompe o guarda se leva uma multa, pede
emprego para os familiares sem concurso, usa a influência de amigos para levar
vantagem em negócios e, se for preciso, paga propina para vencer uma licitação.
Trata-se ou não de um caso de honestidade absoluta apenas no discurso? Professores
e professoras que viajam para congressos e atividades extras e não repõem as
aulas, que terceirizam as atividades de correção de provas, às vezes até de
aulas, bem como apenas instalam as disciplinas e só aparecem no final, sem
contar, efetivamente, os que não aparecem para ministras aulas. São casos ou
não de mera honestidade absoluta só no discurso? Arrostar honestidade demais
provoca desconfiança. Além disso, derruba a credibilidade dos discursos exultantes
contra a corrupção acompanhados de prática diametralmente oposta.
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