No texto “Ecossistemas comunicacionais: os
dispositivos móveis como extensão do corpo humano”, publicado no livro “Jornalismo para dispositivos
móveis: produção, distribuição e consumo”, organizado por João Canavilhas e
Ivan Satuf (Covilhã, UBI, 2015) faço uma afirmação ousada: “os dispositivos
móveis não funcionam apenas como extensão da mente humana. Hoje, e quem
sabe, desde sempre, são extensões do corpo humano.” Provocações que nos ajudam
a entender o novo como, digamos, evolução do velho, do antigo: “o Facebook
parece ser uma evolução do blog que, ao meu ver, é a metáfora moderna
de “o meu querido diário”, espaço privado, com chave e tudo, no qual
registrávamos nossas anotações secretas, nossos segredos. Coisas que nem
pais e irmãos deveriam saber, mas, dividíamos com os amigos mais próximos.
em “o meu querido diário”, também eram coladas as fotografias secretas, a
serem compartilhadas com os amigos, mas, escondidas dos pais. Eis a diferença: hoje, no Facebook, a
mesma lógica é mantida, mas, as fotografias são compartilhadas abertamente,
inclusive, com desconhecidos.” No título desta postagem ouso mais ao dizer que
o ser humano é um ecossistema que, na visão de Maturana e Varela, se mantém
vivo em função da clausura operacional. Provocar sempre talvez seja a nossa
missão mais sagrada de professor.
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