Na pesquisa, como na vida, tendemos a buscar a
certeza, o lugar do conforto. Portanto, o mais cômodo, o que gera menos
trabalho. Daí encaramos as hipóteses ou questões de pesquisa como se fossem “notas
promissórias” a serem resgatadas ao final do projeto. Alguns vão mais além:
encaram o próprio projeto como se fosse uma nota promissória. A boa pesquisa,
ao meu ver, no entanto, deveria ter como metáfora a própria vida, na qual a
única certeza é a incerteza. Incertezas revigoram a vida, nos abrem portas para
os achados, para as descobertas. Na pesquisa, deveria ser da mesma forma: caminhos
traçados não são caminhos chegados. Em assim sendo, além do rigor, teríamos uma
pesquisa vigorosa, recheada de descobertas e temperada permanentemente pelo
prazer do novo. Venceríamos a mesmice. Seríamos mais criativos e inovadores. Ou
nos libertamos, ou faremos pesquisas sem gosto.
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