terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Cavalheiro por obrigação

Ainda não sei se choro ou se choro duas, três ou quatro vezes. Impressiona-me o fato de sermos obrigado a ter uma Lei Municipal (Lei nº 2.094) que obriga a pessoa a “ceder lugar nos coletivos para grávidas, idosos, obesos, mulheres com criança de colo e pessoas com deficiência (PCD)”. Cortesia e educação deveriam vir “do berço”. Se as pessoas respeitassem as outras pessoas, o cavalheirismo não se transformaria em objeto de lei nenhuma. É lamentável que a urbanidade não seja mais a marca das relações entre as pessoas. E isso se constata pela reação de alguns, por meio de comentários, no site do jornal consultado sobre a matéria. A reação de alguns é de uma insanidade inadmissível para quem não sofre efetivamente de problemas mentais. Ser cavalheiro por obrigação deveria envergonhar qualquer homem. Não ser gentil deveria ser motivo de vergonha para qualquer pessoa. Mas, negar o direito conquistado a duras penas pelas pessoas com deficiência inaceitável sob todos os aspectos.


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