Na
redação de trabalhos acadêmicos há sempre a tentativa de se padronizar
procedimentos. Claro e evidente que este tipo de padronização tem um fim:
formatar os trabalhos de forma a ser lido e aceito pelo maior número possível
de cientistas mundo afora. E para que isso ocorra, no Brasil, por exemplo, se “inventou”
até uma Norma Brasileira (NBR) para trabalhos acadêmicos, a NBR 14724 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com esta Norma, o
trabalho acadêmico possui elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os
elementos pré-textuais são os seguintes:
Capa
(obrigatório)
Folha de
rosto (obrigatório)
Errata
(opcional)
Folha de
aprovação
(obrigatório)
Dedicatória
(opcional)
Agradecimentos
(opcional)
Epígrafe
(opcional)
Resumo
na língua vernácula (obrigatório)
Resumo
em língua estrangeira (obrigatório)
Sumário
(obrigatório)
Lista de
ilustrações
(opcional)
Lista de
abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de
símbolos (opcional)
Os
elementos textuais são os seguintes:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão.
E os
elementos Pós-textuais são:
Referências
(obrigatório)
Apêndice
(opcional)
Anexo
(opcional)
Glossário
(opcional)
À parte as normas, autores indicam elementos, às
vezes, variações da Norma. Em meu livro “Guia para a elaboração trabalhos de conclusão
de cursos, dissertações e teses”, defendo que nenhum trabalho perderá qualidade
e individualidade se seguir a NBR 147124. Relativamente aos elementos textuais,
não necessariamente os elementos recebem os nomes dados pela norma, mas, um
trabalho acadêmico deve possuir os três elementos equilibradamente distribuídos,
sem que o autor perca a sua pessoalidade no texto. Autores como Gilson Volpato,
por exemplo, defende que o texto deve ter Introdução, Métodos, Resultados e
Discussão (IMRD). Siglas à parte, a contextualização do problema de pesquisa é
a primeira parte de um trabalho acadêmico, os métodos e os resultados podem
compor a segunda parte do trabalho e a discussão (incluídas as conclusões) é a
última parte de um trabalho, no campo textual.
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