Ser gestor público neste País é um
calvário quase intransponível. Tenho dito aos colegas que “aquilo é uma máquina
de moer gente”. Ontem encontrei um destes colegas de trabalho (que prefiro
declinar o nome) a me dizer “que agora descobriu estar diabético”. No primeiro
cargo público que ocupou, sofreu um derrame. Sem o apoio do órgão no qual
ocupou o cargo, disse-me que foi obrigado a contratar um advogado para tratar
de um dos processos. São caminhões de processos que um gestor público recebe.
Receber oficiais de justiça faz parte da rotina. Por conta da irresponsabilidade
de muitos e da falta de compromisso de outros tantos. Este colega de trabalho
que encontrei conclui dizendo que “faz parte do show”. Não deveria ser assim, o
trabalho de quem aceita fazer parte da burocracia é sempre motivo de
desqualificação pelos corredores. Com erros e acertos, as instituições só
funcionam por conta de quem aceita o desafio de administrá-las. Será que alguém
consegue ver isso? Pelo jeito, raramente!
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