Quando olho a realidade brasileira
atual tenho mais certeza de o que preguei durante um bom tempo, que a Arte
liberta e a política aprisiona, está confirmado com folga. Os ataques dos
religiosos ao Ministério da Cultura, “em nome da família”, que se
reconfiguraram em uma proposta de “escola sem partido” entre ao Ministro da
Educação, Mendonça Filho (DEM) por um ator de pornochanchadas, Alexandre Frota,
ilustra bem o que falei e reforço hoje. Estamos aprisionados a padrões dos anos
das trevas. Vinculamos política e igreja para combater ideias artísticas
libertadoras. Somos prisioneiros deste jeito míope de olhar o mundo. E,
coletivamente, ao que parece, não queremos nos libertar desta prisão. Há uma
maioria, talvez, nascida das trevas, que vibra com o retrocesso. Estamos
cumprindo o nosso papel de educadores? Muito provavelmente não. Temos de
refletir mais sobre o momento atual para tentarmos entender se erramos e o que
devemos fazer para corrigir rotas. Antes que seja tarde demais!
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