Há quem defenda que a linguagem
científica deve ser rebuscada, quase rococó, para demonstrar conhecimento aos
pares. Ao contrário, faz muito tempo que defendo um texto científico que se
aproxime mais do leitor, seja ele um cientista ou um, digamos, assim, leitor
comum. Maria Luiza Cardinale defende que “devemos ser generosos com os leitores”.
Rubem Alves chegou ao extremos de trocar as Notas de Rodapés por Notas de
Canapés. Na visão dele, o leitor deve “se deliciar” com o texto. Ser simples,
direto e claro não significa deixar de seguir as bases do “pensamento
científico”. Eis um dos ensinamentos mais importantes do professor Gilson
Volpato: a simplicidade como forma de clareza do texto científico. Escrever um
artigo é contar uma história. Na visão do cientista, sobre o fenômeno observado
e pesquisado. Faz tempo que o estereótipo do cientista rebuscado se foi.
Sejamos simples, contemos nossas histórias, pois, se bem-contadas, conquistarão
leitores e seguidores das nossas ideias. Este é o desafio do cientista da nossa
era.
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