terça-feira, 19 de julho de 2016

Escrever um artigo é contar uma história

Há quem defenda que a linguagem científica deve ser rebuscada, quase rococó, para demonstrar conhecimento aos pares. Ao contrário, faz muito tempo que defendo um texto científico que se aproxime mais do leitor, seja ele um cientista ou um, digamos, assim, leitor comum. Maria Luiza Cardinale defende que “devemos ser generosos com os leitores”. Rubem Alves chegou ao extremos de trocar as Notas de Rodapés por Notas de Canapés. Na visão dele, o leitor deve “se deliciar” com o texto. Ser simples, direto e claro não significa deixar de seguir as bases do “pensamento científico”. Eis um dos ensinamentos mais importantes do professor Gilson Volpato: a simplicidade como forma de clareza do texto científico. Escrever um artigo é contar uma história. Na visão do cientista, sobre o fenômeno observado e pesquisado. Faz tempo que o estereótipo do cientista rebuscado se foi. Sejamos simples, contemos nossas histórias, pois, se bem-contadas, conquistarão leitores e seguidores das nossas ideias. Este é o desafio do cientista da nossa era.


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