O cientista observa a realidade e tenta entendê-la
a partir de um exercício lógico do pensamento. Depois de observar a realidade,
baseado nas observações e em provas cabais e irrefutáveis, argumenta, convence.
Eis o exercício constante de um cientista. O mundo da política nos transformou
a nós, os cientistas, em seres maniqueístas, dualistas ou bíblicos: ”quem não é
por mim é contra mim”. Não há mais nem vestígio de sensatez em o que fazemos.
Estamos no ápice de um momento em que todas as ideias, tudo o que vem do PT ou
da esquerda (digamos) é puro, sem pecado original e tudo o que vem do PSDB ou
da direita (digamos) tem a mancha do pecado (nada original). Houve um golpe, é
golpe, o golpe ainda não se consumou, está em curso. Ponto seguido. Só não
podemos deixar que os sentimentos sejam mais fortes que os argumentos.
Analisemos, avaliemos e tomemos nossas decisões. Não estamos em uma luta do bem
contra o mal, surgida das hostes de Maniqueu. O modo de administrar baseado no
pagamento de mensalões e propinas está na UTI. Ou será que você, meu caro
leitor, minha cara leitora, ainda não percebeu? O pensar científico nessas
horas nos ajuda. Comecemos por observar a realidade! Que os sentimentos nos
movam para entende-la!
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