Enquanto para uns é uma obrigação e para
outros o cumprimento do dever democrático de se manifestar, é certo que entre
uma eleição e outra, sempre temos a aprender. E a primeira lição que tiro de
2014 para 2016 é que as urnas eletrônicas, satanizadas porque não terem o
resultado que a turma golpista queria, hoje, dado o Golpe Parlamentar, são a “mais
confiável invenção” de brasileiros. Para a sociedade, que se deixou enganar e
empurrar pelo discurso catastrófico do economês, talvez a maior reflexão de
hoje seja esta: não se derruba governo democrático em democracia
representativa. Quando isso acontece, quer queiramos ou não, trata-se de Golpe,
sim. De outra forma, ainda que não gostemos de quem ganhou, devemos esperar os
quatro anos se passarem e tirar o mau governante pela força do voto. E que
assim seja hoje para aqueles que enganaram o povo durante os últimos quatro
anos nas prefeituras Brasil afora.
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