quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Os jogos eletrônicos e a aprendizagem

Tenho observado o processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. Uma constatação: cada vez menos se interessam pelo “aprender fazendo”. Aquela curiosidade de pegar, desmontar algo e refazer parece não existir mais. Foi substituída pelo pegar, tocar e fazer nos jogos eletrônicos. Presumo, no entanto, que este tipo de hábito reduza, em muito a capacidade de solucionar problemas do dia-a-dia. Talvez acelerem a mente, tornem as crianças e os adolescente mais rápidos em determinados campos dos conhecimentos, mas, no entanto, frearam a vontade de descobrir e, digamos, fazer com as mãos. Quem sabe por ser hoje o dia consagrado às crianças, mas, lembro-me, com saudades, a época que acompanhava meu pai em todos os fazeres: se desmontava uma bicicleta, lá estava eu ao lado dele aprendendo. Quando era um rádio, a mesma coisa. Se fazia um terno, eu a desenhar e cortar os panos com ele. Aprendi muito. E não foi só a teclar. Creio que é esta capacidade de fazer que as crianças e os jovens de hoje precisam recuperar. Para reavivarem a capacidade de solucionar problemas diários.


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