Os que
atacam a política de ações afirmativas não entendem que em um modelo capitalista,
de competição permanente, jamais as chances são iguais. Sem falar que,
aparentemente, esta turma acredita na hereditariedade do lugar social que se
ocupa. Logo, se um pobre ascender, será uma aberração. A política de cotas,
portanto, é uma forma de se tentar promover a equidade em determinado momento
histórico. Acontece, porém, que, se as desigualdades forem mantidas ao longo do
tempo, haverá necessidade de se corrigir, de novo, lá na frente. Portanto, não
bastam as cotas. É preciso que, ao mesmo tempo, se mude “a cesta de desigualdades”
existentes na sociedade. Só assim, talvez, as cotas deixem de ser necessárias.
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