Há
tempos defendo, desde a criação do Programa de Pós-graduação em Ciências da
Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em 2008, o
primeiro da Região Norte, que “os meios de comunicação como extensão do homem”,
a pregação de Marshall McLuhan, estava equivocada. Se não equivocada, precisava
de complemento. Mídias Digitais, como dispositivos de armazenamento ou,
digamos, aparelhos receptores multiplataformas, não são, meramente, extensão do
homem, mas, ampliações da inteligência humana. Muito de o quê fazemos hoje
jamais poderia ser feito, não fossem as Mídias Digitais. Ampliar nosso modo de
olhar o mundo talvez seja o maior ganho. Desde que não as vejamos como meros
instrumentos. Cabe a nós o exercício da autonomia para não nos deixarmos
seduzir. Mas, ao contrário, usá-las sim, como ampliação da nossa inteligência.
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