Impressiona
como o discurso reacionário de um dato candidato inominável ganhou as ruas.
Ontem, em uma das minhas turmas, uma estudante, que se declarou evangélica, ao
mesmo tempo que defendeu a política de ações afirmativas da Universidade Federal
do Sul da Bahia (UFSB), clamou, abertamente (claro, em sala de aula) que a
universidade formasse mais médicos. “Principalmente obstetras, para que as
mulheres tivessem oportunidade fazer laqueadura e os homens, vasectomia.” Para
ela, esta é a melhor solução no caso das famílias pobres. Foi contestada
veemente por colegas de turma, numa bela e respeitosa discussão.
Impressiona-me, porém, como um discurso destes ganha adeptos em todas as
classes sociais. Há muito a se fazer para conter o avanço do reacionarismo no
Brasil!
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