No início era o verbo. Depois (ou antes), Adão e Eva. Veio o livre arbítrio. E nenhum dos nossos parentes da época gostou muito desta ideia de Paraíso. E sabem o que ocorreu? Contam que os dois habitantes daquele lugar ideal, coletivo, de decisões participativas e eu afetavam o conjunto, na metáfora de Deus, optaram por tomadas de decisões individuais. E lá, por desejos individuais e afinidades, resolveram morder a maçã. Dizem, também, que havia uma cobra, ser ardiloso, que “envenenou” a mente dos dois habitantes do lugar. Ao final, entre uma vida campestre, sustentável, coletiva, baseada na colheita de frutos, a turma (de dois) preferiu o individual, o nada sustentável hábito de viver a explorar a natureza e o outro pelo outro que nos chegou até hoje. Presumo, portanto, que ninguém (nossos procuradores) escolheu o Paraíso: resultado do livre arbítrio, metáfora incondicional do capitalismo.
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