Hoje
via a entrevista de um jogador de futebol após a eliminação, que foi ríspido
com o jornalista com o perguntava: “Você pode me deixar responder?”. Claro,
certamente, o fez de um modo até certo ponto grosseiros, pelo calor do jogo e
do momento. Convenhamos, no entanto, há jornalistas e pseudojornalistas, Brasil
afora, que jamais deixam o entrevistado se manifestar. Fazem uma análise,
depois uma pergunta-análise e, por fim, dizem: “Não é?” Em suma, não perguntam.
Querem, apenas, que o entrevistado confirme a pergunta e a análise feita
anteriormente. Isso não é jornalismo, não é o que aprendi na saudosa
Universidade Federal do Amazonas (UFAM) nos meus tempos de graduação. O
jornalismo do eu-sozinho parece ter se transformado em regra na época da pós-verdade.
Contexto no qual, quem se diz jornalista só precisa de algumas pessoas para
confirmarem os delírios jornalísticos de quem se autointitula como tal.
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