A professora e pesquisadora Mirna Feitoza, recém-nomeada para o Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) obteve o terceiro lugar na categoria Ciências Exatas, Tecnologia e Informática do 51° Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A cerimônia de premiação acontecerá no dia 4 de novembro, em São Paulo, em local a ser definido pela CBL. O livro “Mapa do Jogo” é organizado por Mirna Feitoza, da Ufam, e Lúcia Santaella, professora da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP). Trata-se do terceiro primeiro nacional conquistado pelo Departamento de Comunicação Social da Ufam. Mirna Feitoza nomeada professora efetiva da Ufam no dia 22 deste mês.
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Em grande parte das universidades brasileiras o modelo que o Governo Federal resolveu denominar de gestão baseado no autofinanciamento ganhou forças e dificilmente será modificado. Quem não transformar os grupos de pesquisas em verdadeiros “escritórios de negócios” tende a fenecer. Tentar mudar esse estilo de gestão se nos apresenta como tiro no pé. Os órgãos suplementares das reitorias, e na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não é diferente, transformaram-se em meros captadores de dinheiro. Para piorar, certos Centros ditos de pesquisas são guetos familiares ou, no máximo, uma grande “ação entre amigos”. O fim do regime de Dedicação Exclusiva proposto pelo Governo não passa de uma enganação. No fundo, a proposta pretende oficializar o modelo vigente nos porões das universidades há anos. Ou todos nós, inclusive que age nos porões, discutimos abertamente o problema e apresentamos soluções consensuais ou a universidade brasileira morre. Se não morrer, no máximo, assume a cara privada e que vença quem tiver mais organizado como “Centro de Pesquisa”.
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A falta de energia elétrica mais uma vez prejudicou as atividades no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Essa foi uma das pedras cantadas durante a campanha de sucessão. Sem solucionar o problema da energia elétrica a instituição não tem nem como fazer funcionar os novos prédios. Para ganhar a eleição mais uma vez o então reitor Hidembergue Frota, irresponsavelmente iniciou obras para as quais a rede não tem capacidade de suportar. Deixou um problema de tamanho incomensurável para a sua sucessora. É uma conta de pelo menos R$ 10 milhões só para realizar as obas básicas necessárias para a revitalização da rede. A reitora Márcia Perales tem de correr logo em busca de apoio seja onde for sob pena de ter a sua administração inviabilizada pela falta de energia.
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A história de os doutores só trabalharem nos programas de Pós-graduação não é um “privilégio” da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). No Fórum de Coordenadores de Área, em Brasília, ficou evidente que existe um preconceito velado contra a graduação. Uma pena os doutores brasileiros não entenderem que a graduação é fundamental para o processo de formação dos jovens brasileiros. Cabe a nós, doutores, inocular nesses jovens o vírus do sonho e de uma sociedade mais justa. Sem essa capacidade de indignação, perde-se o horizonte da mudança e o que se tem é uma sociedade pacata, quase morta. E em uma sociedade morta o espírito da universidade, ou seja, da mudança, morreu primeiro.
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Uma prática comum na administração do professor Hidembergue Frota à frente da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), as compras inferiores a R$ 8 mil feitas acompanhadas de três orçamentos diferentes foi completamente eliminada na administração da professora Márcia Perales. Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) entendem que, como se trata de apenas uma Unidade Gestora (UG) o limite de R$ 8 mil serve para toda a Ufam. Compras abaixo desse limite significam fracionamento de licitação. No fundo, para os auditores, trata-se de uma “esperteza” para não fazer a licitação. Uma saída para solucionar o problema e agilizar o processo de compras seria transformar cada Instituto ou Faculdade em uma Unidade Gestora. Como isso dificilmente seria aceito pela comunidade, só resta cumprir a lei e licitar tudo de uma vez. Será uma nova cultura e vai atrasar a chegada de muitos materiais e equipamentos. Mas não tem outro jeito e, inicialmente, estudantes, técnicos e professores precisam ter paciência.
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O Brasil é o único País do mundo que passa a classificar, para efeito de avaliação, em várias áreas do conhecimento, a publicação em trabalhos no formato de livros. Pela confusão gerada nos vários fóruns de Coordenadores de Área, o assunto ainda dará muitos panos para mangas. Não há consenso nem na forma nem, nos parâmetros nem nos pesos a serem utilizados. Nas propostas há absurdos que forma aprovados mas que, certamente, serão rejeitados veemente pelos pesquisadores quando os primeiros resultados das classificações forem publicados. Por exemplo, na parte de Avaliação Qualitativa do Conteúdo dos Livros há um item chamado “Potencialidade do Impacto”, cuja ementa é: ”circulação e distribuição prevista, língua, re-impressão ou re-edição, possíveis usos no ambiente acadêmico e fora dele”. É o mesmo que tentar adivinhar se um livro terá sucesso de vendas ou não sem se fazer uma pesquisa. Avaliar a qualidade de uma obra baseado em “previsões” de uma comissão de notáveis é algo tão distante dos procedimentos científicos defendidos pela comunidade acadêmica que a decisão tomada de adotar um item desses beira a insanidade.
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O que era para ser um sistema de classificação de livros, o chamado Qualis Livro, transformou em Roteiro para a classificação de livros. A mudança não surtiu muito efeito em relação ao teor polêmico do tema. Como não há exemplos de classificação de livros em nenhum outro País, não há parâmetros de avaliação. Na área de Ciências Sociais Aplicadas I não foi diferente. A priori, a área havia decidido que se fosse possível não classificar livros, não o faria. O problema é que grande parte das outras áreas não só decidiu que haverá classificação de livros, mas também estabeleceu que os critérios de todas as áreas devem se aproximar ao máximo de um padrão para todas as áreas. Não podia dar em outra coisa. No Fórum de Coordenadores da Área de Ciências Sociais Aplicadas I (Comunicação, Ciência da Informação e Museologia), realizado nas dependências da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e encerrado hoje, o assunto dominou as discussões. E ainda há muitos panos para mangas em todas as áreas do conhecimento.
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O coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Coordenador do Curso de Jornalismo, professor doutor Gilson Monteiro, participou hoje, no décimo andar do Anexo IV da Câmara dos Deputados, do lançamento da Frente Parlamentar pelo Diploma de Jornalismo. O evento, promovido pela deputada federal Rebeca Garcia (PP-AM) contou com presença de 34 deputados federais e dois senadores. O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas, jornalista César Wanderley, também esteve presente no lançamento da Frente. A deputada Rebeca Garcia, que preside a Frente pelo Diploma, fará uma peregrinação pelo País visitando cursos, Universidades e entidades representativas para mobilizar e colher assinaturas para a futura PEC do Diploma. Ela foi convidada, e já aceitou, para participar de um debate na Ufam sobre a defesa do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.
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O coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor doutor Gilson Monteiro viaja hoje a Brasília para participar do Fórum de Coordenadores da Área de Ciências Sociais Aplicadas I (Comunicação, Ciência da Informação e Museologia), a ter lugar nas dependências da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), nos próximos dias 23 e 24. O Fórum começa no dia 23, às 9h. Na tarde do dia 23, o diretor de avaliação da agência, professor Lívio Amaral, discutirá o processo de avaliação e dirimirá as dúvidas que se fizerem necessárias. Está prevista a participação de todos os programas, uma vez que está em curso o último semestre do triênio 2007-2009 que será avaliado em 2010. Uma vez por ano a Capes reúne todos os coordenadores dos cursos de cada área para orientá-los sobre o processo de avaliação.
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A coordenação do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) marcou para sexta-feira, dia 25, às 10h, uma reunião com os estudantes do sexto e do oitavo períodos com o objetivo de discutir soluções para o problema da falta de aulas, que já dura mais de 40 dias. “Nosso compromisso é com os estudantes, acima de tudo e faremos o que for possível para solucionar o problema”, disse o professor Gilson Monteiro, coordenador do curso. Com a liberação de 5 bilhões do Orçamento do Governo Federal espera-se que a liberação para a contratação dos professores de carreira seja autorizada e o problema inicial seja minorado. No entanto, é preciso, urgentemente, que as verbas do REUNI sejam liberadas pois, no ritmo que está, o programa tende a fazer água, exatamente como os que eram contra previam.
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A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) bem como as demais universidades brasileiras enfrentam gerado pela irresponsabilidade do Governo Federal. Vagas foram autorizadas para a contratação de professores de carreira sem, no entanto, a contratação dos mesmos ser liberada. As administrações superiores foram induzidas ao erro por acreditarem que os professores seriam contratados. Não foram. O que provocou? A demora na contratação de substitutos. Resultado: há departamentos, como o de Comunicação Social da Ufam, por exemplo, que possuem seis turmas sem professores há mais de 40 dias. Chega-se a um limite que talvez nem seja possível a reposição das aulas por pura irresponsabilidade do Governo Federal. Ora, se não seria possível a contratação dos professores de carreira, para quê autorizar os concursos? Com a palavra os ministérios do Planejamento e da Educação.
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O programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está com inscrições abertas até o dia 14 de outubro. O edital encontra-se disponível no site da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. A taxa de inscrição é de R$ 150,00, único valor a ser pago pelo estudante durante a realização do curso. A contrapartida do estudante é dedicar-se integralmente às atividades do programa durante os dois anos do curso. O professor Gilson Monteiro, coordenador do PPGCCOM, esclarece que entende as necessidades de os estudantes trabalharem mas que a coordenação do programa não pode por em risco a sua continuidade em função do não preenchimento das bolsas. “Como o perfil do estudante é o de pesquisador-trabalhador, as bolsas fornecidas pelas agências de fomento não são preenchidas. Como decorrência, o programa perde verbas para a manutenção e o financiamento de viagens a congressos. Sem isso, qualquer programa de Pós morre. É preciso ter responsabilidade e comprometimento com o PPGCCOM. Por isso a coordenação decidiu que o Regimento será cumprido rigorosamente e quem não puder se dedicar é melhor nem concorrer”, concluiu.
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Universidades, Faculdades e Centros Universitários ainda não decidiram sobre a antecipação do fim das aulas para o final de novembro em função da gripe suína. A reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia Perales, revelou que irá ouvir o Conselho de Ensino e Pesquisa para tomar uma decisão sobre o assunto. Nas demais universidades nada também foi decidido. O que se tem, em alguns casos, como na Ufam, por exemplo, são campanhas de esclarecimento completamente equivocadas até nos instrumentos de comunicação. Um dos exemplos são os folhetos. Quem trabalha com comunicação sabe que folders e folhetos tem retorno próximo do zero. Mas, imaginemos que uma pessoa contaminada comece a distribuir os ditos folhetos nas dependências da Ufam? Com certeza, o retorno será imenso em contaminação pois dificilmente as pessoas deixam de recebê-los. Normalmente, para não serem grosseiras, pegam das mãos de quem os entrega, olham (não lêem) depois jogam fora. Nesse apenas pegar, se quem distribui estiver contaminado, passa-se mais um vírus para a frente. Campanhas de comunicação mal-pensadas dão nisso.
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Hoje, de das 8h30, o Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) por intermédio do PET, Gepecs e Maloca Digital, promoveram um ato de resistência e mobilização diferente do que usualmente ocorrem na instituição. A partir de uma idéia da professora Luíza Elayne, coordenada por ela, ocorreu o “Seminário Talentos da Comunicação Ufam”. Foi uma forma de demonstrar que, a despeito da falta de infra-estrutura, inclusive de professores, o Decom produz e com extrema qualidade a ponto de seus estudantes terem ganho o Prêmio CNN de Jornalismo e o prêmio Expocom, como foi o caso do estudante Marcos César Oliveira, ganhador do Prêmio CNN 2009 e da estudante Ila Clícia Ferreira, ganhadora do Pr6emio Expocom. Ainda foram apresentados trabalhos de PIBIC como demonstração da excelência dos estudantes e professores que se dedicam ao curso.
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A professora doutora Irene Machado, da Universidade de São Paulo (USP), é a convidada de hoje do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para a mesa-redonda “Ecossistemas comunicacionais”, como parte do Edutec Brasil 2009. O evento será no Centro Cultural dos Povos da Amazônia. O professor doutor Gilson Monteiro, Coordenador do PPGCCOM será um dos debatedores da mesa que contará com a mediação da professora doutora Mirna Feitoza. Os Ecossistemas Comunicacionais abrangem “estudos sobre os processos de organização, transformação e produção das mensagens conformadas a partir das interações entre sistemas sócio-culturais-tecnológicos cuja conectividade é mediada pelas tecnologias de informação e comunicação através de seus mais diversificados códigos e suportes. Compreende, assim, o estudo das mensagens no contexto da complexidade informacional e sistêmica envolvidas nos ecossistemas comunicacionais gerados pelas relações entre as diferentes esferas da vida.”
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As inscrições para o processo seletivo 2009 do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) serão abertas a partir de amanhã, dia 16 de setembro de 2009 e vão até o dia 14 de setembro de 2009. Por necessidade do preenchimento da vagas das bolas das Capes, do CNPQ e da Fapeam, o programa abre para o acesso em 2010 12 vagas e não 10 vagas como nas seleções anteriores. O coordenador do PPGCCOM, professor Doutor Gilson Monteiro, informou que a partir de agora o critério de dedicação exclusiva ao programa por parte do estudante será rigorosamente seguido para evitar prejuízos nas futuras avaliações.
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A professora doutora Marilene Corrêa, reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) fará a conferência de abertura do Edutec Brasil 2009, no auditório Eulálio Chaves, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ela abordará o tema “Sociedade do conhecimento e meio ambiente no contexto amazônico”. O evento prosseguirá dia 15, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia até o dia 17. Dia 15, às 18h40min, na sala Francisco Orellana, o professor Gilson Monteiro, coordenador do programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM), apresenta o trabalho “A prática do jornalismo em redes: do jornalismo digital ao jornalismo em tempo real”. As professoras do PPGCCOM Claudia Guerra e Denize Levy também tiveram trabalhos aceitos no Edutec 2009.
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Manaus sedia, a partir do dia 15, um dos maiores Congressos Internacionais que reúne profissionais do mundo inteiro ligados aos usos das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na educação. A Edutec é uma associação que agrupa profissionais e cientistas da Europa e da América interessados em pesquisar e estudar as TICs e a Educação. A Associação foi constituída em 1993 com o objetivo de propiciar “o desenvolvimento da investigação e da difusão dos conhecimentos disponíveis sobre o tema.” De acordo com o site oficial do evento, “os congressos da Edutec são referência em interesse científico e profissional na América e na Espanha, tanto durante a sua celebração quanto em relação às publicações, frutos do evento”. O congresso será realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia nos dias 15, 16 e 17 de setembro e fará um passeio entre o uso das TICs a educação e o ambiente.
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Os estudantes incautos devem ficar de olhos bem abertos para os cursos de Especialização que pululam em Manaus e são realizados nos finais de semana. A grande maioria deles são meros caça-níqueis e não agregam valor à carreira profissional de ninguém. Dá dó ver as pessoas enchendo a boca para dizer que são especialistas em “Metodologia do Ensino Superior”, por exemplo, sem saber nem a diferença entre Método e Metodologia. Até mesmo nas universidades públicas a mania de cursos caça-níqueis espalhou-se. Portanto, cabe ao estudante avaliar criteriosamente os cursos que pretende fazer a fim de não cair em nenhuma arapuca. Um dos melhores critérios é não ceder ao pacto da mediocridade e à “enrolação” de alguns professores. Em nome de novos métodos de ensino, grande parte dos professores deixou de trocar experiências de aprendizagem com os estudantes e passou a simplesmente “deixar rolar”. Todo cuidado é pouco!
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Que fiquem bem claro a todos os nossos leitores e leitores que os parabéns aos professores, técnicos e estudantes do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) pela nota 5 obtida no Enade não significam oba, oba nem falta de visão crítica. E isso deixamos muito claro em notas seguintes neste mesmo blog. O fato de o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) possuir o único curso nota 5 de todos os avaliados na Ufam e mais 3 dos seis cursos nota 4 não deve mascarar a situação de penúria, falta de laboratórios e de infraestrutura. Os números do Enade revelam apenas o esforço hercúleo de professores, técnicos e estudantes para manter de pé a chama da universalização do saber à custa de muita fotocópia e livros comprados pelos próprios professores e estudantes. Ou se devolve a dignidade aos professores e estudantes com bibliotecas e laboratórios, bem como salários, ou se terá sempre essa falta impressão de tudo está às mil maravilhas. Devemos ficar alerta ao movimento de divisão do ICHL sem uma discussão profunda ou enterraremos de vez o que ainda resta de bom no Instituto.
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A Fundação de Vigilância Sanitária (FVS) também recomendou que o período letivo das Universidades, Faculdades e Centros Universitário seja encurtado em função da gripe suína. No caso da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) o problema será bem-maior uma vez que em vários departamentos os professores substitutos não foram contratados. Com isso, a reposição de aulas será necessária e, em alguns casos, é provável que o período normal tenha de se alongar até o final de dezembro, início de janeiro. Ainda que as recomendações da FVS sejam pertinentes, é pouco provável que haja tempo hábil, na Ufam, de se adiantar aulas para finalizar o período no final de novembro. Vale lembrar, inclusive, que foram promessas de campanha a contratação dos professores substitutos antes do início do período letivo. Dessa vez não deu, mas, outros períodos virão como chance de as promessas serem cumpridas.
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O não-funcionamento dos e-mails da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no final-de-semana do feriadão é fruto de um sistema elétrico completamente obsoleto, o que provoca falhas constantes nos serviços prestados pelo Centro de Processamento de Dados (CPD) da instituição. Para se ter uma idéia, e isso foi motivo de uma circular, um dos disjuntores disparou na sexta-feira e os serviços só foram restabelecidos no sábado. Em seguida, novo disparo no próprio sábado e retorno dos serviços só domingo. O acesso aos e-mails da Ufam, porém, só foram totalmente restabelecidos terça-feira, por volta das 10h. Não-somente a Prefeitura do Campus Universitário, mas toda a sociedade sabem do problema elétrico da Ufam. Esse foi um dos temas mais recorrentes na campanha e nós alertávamos que, se não fosse resolvido imediatamente, provocaria um caos nos demais sistemas. Enquanto não houve estabilidade no sistema elétrico, os e-mails institucionais falharão. Portanto, se quisermos tocar os trabalhos da instituição sem receio, o melhor é, ao enviarmos documentos, fazê-los com cópia para os e-mails particulares.
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Todos os movimentos do governo federal e dos últimos administradores das universidades brasileiras apontam para a centralização do poder. A história de que existe um Conselho das unidades é pura balela. O que ocorre nas unidades da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) localizadas fora de Manaus, por exemplo, é um controle absoluto do poder nas mãos dos diretores acadêmicos e administrativos. Esse movimento faz parte da Reforma Universitária em curso, implantada aos pedaços, mas de forma eficiente, pois não recebe resistência nem do movimento dos professores nem dos técnicos, nem dos estudantes, exatamente pela estratégia de se fazer a Reforma por partes. Ou nos mobilizamos e barramos esse movimento centralizador na Ufam ou estamos perdidos como instâncias de poder democráticas.
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O governo federal tem uma proposta de regulamentar a chamada “Dedicação Exclusiva” nas universidades e Institutos federais. No fundo, a proposta regulamenta e limita ganhos de professores por intermédio das Fundações de Apoio. O que se nos apresentava como uma medida inibidora, só regulamenta o que já existe hoje. Grave é, na prática, deixar nas mãos do reitor, ou reitora, a decisão sobre autorizar ou não que um professor possa “captar recursos externos”, expressão usada para maquiar a prática de trabalhos realizados fora das instituições. Pela proposta, os Departamentos decidiriam quais projetos poderiam ou não ser “tocados” pelos professores. Como grande parte das universidades brasileiras caminha para o fim dos Departamentos, a centralização do poder (outro tema que abordaremos em novos posts) ficará na figura do Diretor de Unidade e do Reitor, algo grave em se tratando de uma universidade.
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Ainda que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) tenha obtido as melhores notas no Exame Nacional dos Estudantes (Enade), não significa que possa se acomodar. A verdade dos números é que o Governo Federal precisa investir mais ainda nas universidades não-apenas para manter o padrão, mas, para elevá-lo. Se a intenção for retirar do sistema todas as Faculdades e Centros Universitários de fundo-de-quintal, que venha o Enade. No entanto, se o caminho for outro, nivelar por baixo para desqualificar as Instituições Federais de Educação Superior (Ifes) e retirar os investimentos, que se tenha cuidado. Não haverá crescimento sustentável sem investimentos pesados em educação. E esse investimento na formação plena do cidadão a iniciativa privada não dá conta. Os números de todos os exames já realizados comprovam isso.
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Ë fundamental analisarmos os números do Exame Nacional dos Estudantes (Enade) não apenas em função do desempenho do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os números que revelamos ontem aqui neste espaço reforçam a idéia de que as escolas particulares precisam ainda investir muito em pesquisa e extensão para atingirem o nível das federais. No entanto, não se pode deixar de perceber que há uma aproximação para baixo, para pior no desempenho das federais. Certamente pela política de expansão sem o mínimo de critério. É preciso uma ação coordenada dentro da Ufam para que todos os cursos atinjam o nível de excelência que o MEC deseja. No entanto, é preciso que o MEC invista em laboratórios e qualificação de professores, bem como em bibliotecas. Sem isso, os números vão continuar a refletir o esforço individual dos professores (que compra livros e passam textos fotocopiados aos estudantes) e dos estudantes que, apesar da ausência mínima de estrutura para o processo de aprendizagem, conseguem êxito em exames como o Enade. E o que dizer do Acre que aparece em terceiro lugar no País? Poderia ser nosso espelho, não?!
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O curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) obteve a nota máxima no Enade de 2008. Foram avaliados 18 cursos da Ufam e o único a conseguir a nota 5 foi o de Ciências Sociais. Seis cursos obtiveram a nota 4, seis a nota 3, três ficaram com nota 2 e um não obteve conceito. Os cursos nota 4 foram Letras, Pedagogia, História, Geografia, Ciência da Computação e Engenharia da Computação. Os nota 3 foram Física, Química, Biologia, Filosofia, Engenharia Civil e Engenharia de Pesca. Os cursos nota 2 foram Matemática, Engenharia Eletrotécnica e Engenharia Florestal. O Curso de Engenharia Ambiental não obteve conceito e a Ufam não foi avaliada em Arquitetura e Urbanismo por não oferecê-lo. Além de possuir o único curso nota 5 no Enade, o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) também é detentor de 3 dos seis cursos nota 4.
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O ministro da Educação Fernando Haddad, garantiu que as universidades com Índice Geral de Cursos (IGC) inferior a 3 por dois anos seguidos serão impedidas de construir novos campi, abrir novos cursos ou aumentar o número de vagas para ingressantes. Em Manaus, este ano, Ulbra, Ciesa e Esbam, por exemplo, só obtiveram nota 2. A Faculdade Boas Novas nem ICC obteve. Desempenho igual a este na próxima avaliação significa a retirada do sistema de ensino superior brasileiro. Quem já está por um triz é o Instituto de Ensino Superior Materdei. Ele encontra-se entre as nove instituições brasileiras que correm o risco de serem descredenciadas. Essas escolas terão de firmar acordo com o MEC de investimento na melhoria da qualidade dos serviços que prestam. Caso o acordo não seja cumprido, serão fechadas. A faca do MEC já degolou a Faculdade Cidade de João Pinheiro, de Minas Gerais. Os estudantes das instituições que obtiveram nota 2 no Amazonas deveriam realizar uma assembléia e discutir formas de pressioná-las a investir na melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão sob pena de, mesmo que não sejam fechadas, receberam um diploma sem o reconhecimento do mercado de trabalho.
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O professor e artista plástico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Otoni Mesquita, espera até hoje para que seja resolvido o estranho mistério do desaparecimento de 20 fotografias suas durante a 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizada no mês de julho, em Manaus, nas dependências da própria Ufam. As fotografias foram reunidas sob o título “Na trilha das águas” e registravam momento de Manaus entre 1995 e 1998. As versões sobre o desaparecimento das fotografias são as mais estapafúrdias e, pior que isso é o descaso da própria SBPC e da Reitoria que, até agora, não solucionaram o problema. É um mistério digno de um romance infanto-juvenil homônimo. Pena que envolve como personagem central um dos artistas e professores amazonenses mais respeitados. Alguém deveria assumir a responsabilidade de, na pior das hipóteses, ressarcir o professor.
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A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) perdeu um dos seus mais produtivos professores. Garcytilzo do Lago e Silva morreu ontem, por volta das 8h, vítima de um acidente de carro. Ele dirigia seu carro e bateu de frente em um ônibus. Professor aposentado da instituição, ele foi uma das figuras mais expoentes pela dedicação e pelo trabalho. Quem fazia o exame para Diplomata do Instituto Rio Branco sempre deparava com o professor Garcytilzo. Alguns podem dizer que ele representava resquícios do Regime Militar. Não importa, o mais importante era a dedicação que ele tinha para a Ufam. Que descanse em paz e nós, aqui da terra, esqueçamos os seus erros e reconheçamos o lado bom da sua vida. Esse exercício é sempre bom de ser feito em vida. Mas, pelo menos, não julgar os mortos é um bom começo.
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