segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A universidade da ousadia

A universidade, em nenhum momento pode se permitir ao disparate de ser “careta”. Em sendo assim, não avança, não ousa. Tende mais para um grupo escolar, como já propagava Márcio Souza, em relação à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), há anos, que uma instituição propagadora do saber universalizado e das liberdades individuais e coletivas. Quando a universidade perde o foco da liberdade e do saber universal transforma-se em mera reprodutora das “caretices” da sociedade estabelecida. A universidade, com instituição, precisa ter como marca a aventura, a ousadia, em todos os campos. A universidade deve profanar templos, destruir crenças, derrubar conceitos e pré-conceitos e avançar sobre o tradicionalismo e as regras estabelecidas. A universidade não é uma Igreja. Não pode ter dogmas nem estereótipos. Deve aceitar todos os matizes e possibilidades de misturas de cores. Caso contrário, transforma-se em um templo do atraso: algo péssimo para a sociedade. A universidade lança um olhar ao passado para destruir o presente e construir o futuro. Assim precisa ser vista, inclusive pelos seus membros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.