A versão oficial é que,
por um desentendimento em função da suspensão de uma Bolsa de R$ 1.300,00 da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o
professor Carlos Wagner agrediu a socos os seu colega do Departamento de
Matemática da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Ruy Pinto. Pinto teria
cancelado, em novembro do ano passado, a bolsa de Wagner sob a alegação de que
esse último já pertencia a outro projeto também beneficiado com bolsa da Capes.
Nos bastidores, dizem que o desentendimento entre os dois vem de longas datas e
que o cancelamento da bolsa foi apenas a “gota d’água”. Em qualquer dos casos,
nada justifica que um professor parta para as “vias de fato” contra um colega
de trabalho. Tamanha violência não pode ser admitida dentro de uma instituição de
educação superior cuja marca sempre deve ser a divergência de ideias sim, mas,
o respeito ao outro e às diferenças, bem como, a defesa de um direito sagrado: o
da liberdade de cátedra. Esse episódio, porém, é reflexo de uma decisão
covarde, pequena e subserviente tomada pelo então reitor da Ufam, Hidembergue
Ordozgoith da Frota, que se omitiu completamente, tomou para o lado pessoal e
não fez nada quando, no dia 11 de maio de 2009, fui brutalmente agredido pelo
irmão do atual governador, Omar Aziz, Amin Aziz. Omisso e covarde, Frota
preferiu calar e não tomou nenhuma atitude para proteger o professor da
instituição apenas pelo fato de o esse professor ter sido seu adversário em
disputa pela reitoria da Ufam. Ao se omitir, é como se estivesse mandando a
seguinte mensagem: qualquer pessoa pode entrar na Ufam, agredir, inclusive
fisicamente, seus professores, que nada ocorrerá. O salvo-conduto de Frota à
violência terminou por transformar em vítima um de seus maiores apoiadores e
colega do Instituto de Ciências Exatas (ICE), Ruy Pinto.
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