Seria
interessante que todos os sindicatos dos trabalhadores das universidades
federais seguissem as recomendações da “Cartilha de greve do serviço público”,
editada pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e
Ministério Público da União (Fenajufe). Uma delas é “o Sindicato registrar a
frequência durante a greve”. De acordo com a cartilha e, mais ainda, levando-se
em conta que se trata de uma “greve de ocupação”, é fundamental o
comparecimento dos professores ao local de trabalho. Trata-se de uma medida
essencial para que o Comando de Greve tenha um elemento auxiliar na hora de
negociar o pagamento dos dias parados. Há que se levar em conta que o Supremo
Tribunal Federal (STF) considera que a entrada em greve dos servidores é uma
“suspensão do contrato de trabalho”. Logo, em função disso, os empregadores, no
nosso caso o governo federal, encontram base legal para descontar os dias
parados. Tem sido regra durante os movimentos grevistas que haja negociação e pagamento.
No entanto, nada garante que isso ocorra sempre. Portanto, manter um controle
paralelo de frequência é a única medida capaz de auxiliar no processo de
negociação. Caso a greve seja levada a julgamento, caberá tribunal que julgar
legal ou não o movimento determinar (ou não) o pagamento dos dias parados.
Entende-se, portanto, que o não comparecimento ao local de trabalho e a falta
de controle da frequência por parte do Sindicato, ou seja, da ADUA-SN, por
intermédio do Comando de Greve, pode ocasionar o corte dos salários dos que não
comprovarem participar das atividades do moimento grevista. Participar das
atividades da greve e não esquecer e assinar as listas de frequência, portanto,
é fundamental para criar o direito aos proventos ao final do mês (ou da greve).
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.