Ontem,
aqui neste espaço, critiquei o que denominei de “A política pública e
exploração na Pós-graduação” no Brasil. Não se trata de um tema que seja
concluído em apenas 10 ou 15 linhas. Há uma nítida imagem pública, também, de
que os doutores, nas universidades, são privilegiados. Ledo engano: em geral,
doutores, inclusive aqueles que “prestam assessoria” e ganham dinheiro aos tubos
“por fora”, ao final de tudo, também são penalizados. Ensandecidos pelo lucro
imediato, esquecem que, na aposentadoria, vão receber o teto do INSS conforme a
nova lei aprovada no Congresso. Os benefícios imediatos não se nos apresentam
ao longo do tempo. Levados pelos pensamento imediatista, e sem pensar a longo
prazo, professores, doutores, transformam-se em prestadores de serviços, fingem
que captam recursos para as universidades, porém, caem na malha ardilosa da
prestação de serviços. Prejudicam a categoria e a própria universidade.Por
outro lado, o mantenedor, o Ministério da Educação (MEC) exime-se da obrigação
de financiar as universidades públicas. Todos entramos em um ciclo de
exploração que confirma o que foi exposto ontem neste espaço. Novo ponto de
reflexão como categoria. Quando deixarmos de pensar individualmente e em curto
prazo e passarmos a pensar coletivamente e, em longo prazo, teremos muito mais
a ganhar.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.