Recebi
a denúncia, e não divulgarei os nomes, de que uma professora substituta da
Universidade Federal de Roraima (Ufrr) foi acordada, na quinta-feira desta
semana, por um telefonema ameaçador. A pessoa não se identificou, mas, pela
fala, deu para entender que era do Departamento de Economia. A pessoa disse que
a professora não poderia aderir à greve por ser substituta. E que o
Departamento de Economia não tinha aderido à greve, logo, os estudantes da
disciplina ministrada pela professora não poderiam ficar seu aulas. A fala
ameaçadora foi finalizada com a afirmação de que, se mantivesse a adesão ao
movimento seria penalizada com a recisão do contrato pelo Departamento de
Recursos Humanos da Instituição. A professora substituta comunicou o fato à
coordenadora do Departamento ao qual ela está ligada. A coordenadora, por ser
turno, repassou o comunicado à Diretora do Centro de Ciências Humanas. A pessoa
autora da coação foi descoberta e a decisão tomada pelo Departamento foi de
processar a autora por Assédio Moral. Que todos os nossos colegas professores
sigam o exemplo cidadão e digno da Diretora do Centro de Ciências Humanas da
Ufrr. Ao invés de ceder às pressões, a diretora tomou todas as providências
legais e honestas que deveria tomar. Ao mesmo tempo, o exemplo da professora
substituta poderia ser seguido pelos colegas de Manaus. Ao invés de cederem às
pressões, reajam. E da forma mais honesta que é exercitara cidadania,
principalmente dentro da universidade.
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