sábado, 12 de maio de 2012

Rigidez cartesiana impera na Alaic


Ontem, aqui neste espaço, reclamei de “A academia amarrada pelo mediavalismo do método”. Não demorou muito e fui vítima dessa visão equivocada e desse método tradicionalíssimo de se olhar o mundo. Meu orientado no Doutorado em Sociedade e Cultura na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sandro Adalberto Colferai, professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir) no Campus de Vilhena, não pode vir ao XI Congresso Latinoamericano de Investigadores da Comunicação (Alaic). Disse a ele que não teria problema nenhum em apresentar o artigo dele, uma vez produzimos vários artigos juntos e as ideias contidas em “Isolamento revisitado: as disparidades no acesso às tecnologias da comunicação na Amazônia brasileira” sintetizam o que refletimos no Grupo de Estudos e Pesquisa em Ciência da Comunicação, Informação e Artes (Interfaces). Passei a manhã do dia 10 preparando a apresentação e cheguei cedo ao GT 10, Comunicación, Tecnologia y Desarrollo. O artigo tinha imensa correlação com o que se discutia no grupo, porém, fui impedido de apresentá-lo. Motivo: pelas regras da Alaic, ninguém pode apresentar o trabalho de outra pessoa. Nem mesmo o orientador. A não ser que “tenha colocado o nome no artigo”. Como não me presto a esse tipo de coisa, o artigo do Sandro Conferai não foi apresentado. Azar deles! Perderam a chance de discutir o tema bom o olhar dos ecossistemas comunicacionais. Ficam, porém, com a rigidez cartesiana que merecem!

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