domingo, 20 de maio de 2012

Pós-graduação não é essencialidade na greve


Essencial, do ponto de vista das normas legais vigentes, para que uma instituição seja considerada universidade, o funcionamento dos programas de Pós-graduação durante o período de greve é um privilégio inaceitável. É curioso que alguns poucos professores que trabalham nos programas de Pós-graduação das universidades brasileiras defendem “plena integração” com os cursos de graduação. No entanto, em momentos de greve, argumentam que a paralisação é apenas para os cursos de graduação. Pura balela, professores e professoras! Custo a crer que alguém que atua em uma universidade brasileira acredite nesse falso argumento de que a greve é só para cursos de graduação. Se há, porém, que fique claro: greve é greve em todas as atividades. Repito: quando uma categoria entra em greve, só o Comando de Greve decide o que é ou não essencialidade. E, convenhamos, é algo ilógico, inaceitável e incoerente uma pessoa fazer greve em um nível e defender que se mantenham as atividades em outro como se houve uma universidade da graduação e outra da pós-graduação. A não ser que se trata de uma analfabeto político, algo também pouco crível em se tratando de um professor universitário, prefiro a crer em alguém de uma hipocrisia tão grande a ponto de tangenciar o cinismo.

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