Essencial,
do ponto de vista das normas legais vigentes, para que uma instituição seja
considerada universidade, o funcionamento dos programas de Pós-graduação
durante o período de greve é um privilégio inaceitável. É curioso que alguns
poucos professores que trabalham nos programas de Pós-graduação das
universidades brasileiras defendem “plena integração” com os cursos de
graduação. No entanto, em momentos de greve, argumentam que a paralisação é
apenas para os cursos de graduação. Pura balela, professores e professoras!
Custo a crer que alguém que atua em uma universidade brasileira acredite nesse
falso argumento de que a greve é só para cursos de graduação. Se há, porém, que
fique claro: greve é greve em todas as atividades. Repito: quando uma categoria
entra em greve, só o Comando de Greve decide o que é ou não essencialidade. E,
convenhamos, é algo ilógico, inaceitável e incoerente uma pessoa fazer greve em
um nível e defender que se mantenham as atividades em outro como se houve uma
universidade da graduação e outra da pós-graduação. A não ser que se trata de
uma analfabeto político, algo também pouco crível em se tratando de um
professor universitário, prefiro a crer em alguém de uma hipocrisia tão grande
a ponto de tangenciar o cinismo.
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