A comunidade
universitária parece ter uma visão equivocada do conceito de autonomia. Existe
a crença de que autonomia significa "fazer o que bem entender".
Gestores, em alguns casos, também se valem desta interpretação (sem cabimento)
para cometerem desmandos administrativos inadmissíveis. Fico sempre com uma
dúvida: será que a sociedade, nosso principal financiador, investe recursos
para que sejam geridos "da forma que bem entender um gestor" ou a sua
equipe em quaisquer organização pública? Não sou daqueles que defendem que a
autonomia deve existir para servir de escudo. É preciso exercê-la sempre com
muita responsabilidade. A fim de não incorrermos em equívocos que prejudiquem a
principal interessada em tudo o que se faz com recursos públicos: a própria
sociedade. O exercício da autonomia, na vida como nas instituições, pressupõe
responsabilidade, ou seja, temos ônus e bônus ao exercermos as atividades em
uma organização, assim como na vida. Nas universidades, é preciso ter
consciência disso para que, no dia-a-dia, a autonomia não seja confundida com
arbitrariedade e desmando. Só assim se pode cumprir a efetiva missão de servir
à comunidade e não dela servir-se.
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OBS:
Post do dia 22/04/2013
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