Tenho a nítida
impressão que todos nós temos uma universidade imaginada, criada na mente, a
conviver, conflituosamente, com a universidade real, a qual chamo de
universidade possível. A universidade ideal é feita de pessoas perfeitas, todas
éticas, que não comentem nenhum tipo de erro ou deslize. Já a universidade
possível, ou seja, a universidade real, é aquela feita por pessoas que padecem
de um problema que é a essência dos humanos: a falibilidade. Essa universidade
não pode ser perfeita em seus procedimentos porque os seres humanos não são
perfeitos em essência. A universidade que temos, portanto, é resultado desse
constante conflito, individual e coletivo, entre a universidade ideal e a
universidade possível. Não entender isso é criar problemas constantes para si e
para o grupo do qual você faz parte. Recentemente conclui a disciplina
Fundamentos de Administração em Jornalismo. Um dos pontos mais lembrados pelos
estudantes, ao final do curso, no processo de avaliação, foram as
"lições" sobre a falibilidade das pessoas. O exercício de quem
administra, alertei a eles, é conseguir que as habilidades sejam incentivadas e
as falibilidades sejam recolhidas, ao máximo. Sem isso, administrar será sempre
um exercício de estresse pessoal e coletivo. Jamais teremos condições de ter
nas mãos uma organização perfeita, ideal. Ela é feita por pessoas, que falham.
O desafio é sempre diminuir as falhas e otimizar os acertos. Na universidade,
na vida e em qualquer organização.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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