É impressionante
na universidade brasileira, e na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não é
nada diferente, como professores, técnicos e estudantes possuem extrema
dificuldade em separar os problemas pessoais dos técnicos. Nas avaliações, por
exemplo. os estudantes reagem com "pedras à mão" se são criticados.
Consideram-se, tão cedo, "donos-da-verdade", o que dificuldade ainda
mais o processo de aprendizagem. Só se consegue crescer quando se admite as
fraquezas e, a partir disso, se parte para transformá-las em fortaleza. Estar
aberto às críticas é essencial para o crescimento pessoal e profissional. O
mesmo acontece com os professores e professores. Qualquer crítica aos
procedimentos é tomada como uma crítica pessoal. O professor moderno jamais
pode se considerar proprietário do saber. Na era da Internet, dos computadores
pessoais, dos smartphones e tabletes, a informação circula em uma velocidade
inimaginável. Se humildade para reconhecer a nossa incapacidade de "saber
tudo", teremos dificuldades em avançar. Do ponto de vista da administração
ocorre o mesmo problema. Sabe-se que todas as pessoas são passíveis de erros.
No entanto, no serviço público, o erro parece ter virado regra. Quem tenta
fazer as coisas da forma mais correta é chato ou considerado um "estranho
no ninho". Críticas, então, são tomadas como se fossem pessoais, da mesma
forma que estudantes e professores as recebem. É uma contradição quando se fala
em maturidade e crescimento, tanto do ponto de vista pessoal quanto técnico,
tomar para si críticas que se referem aos procedimentos tecnicamente equivocados.
Saber conviver com as críticas e não tratá-las como ofensas pessoais é
fundamental para a própria maturidade pessoal e institucional.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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