A política de
cotas implantada pelo Governo nas universidades públicas federais aumentou sete
vezes a mais as oportunidades para que jovens pobres ingressassem nas
universidade federais brasileiras. Os dados fazem parte de uma matéria
divulgada no site da Rede
Brasil Atual e demonstram que a política de cotas mudou a vida de muitos
estudantes, principalmente dos que passaram somente pela escola publica. Reafirmam,
também, a certeza de que a política de cotas tem de ser temporária a fim de
"dar tempo" de os governos estaduais e municipais investirem na
elevação da qualidade dos ensinos Fundamental e Médio. As polêmicas localizadas
em torno do uso das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para
ingresso nas universidades, por exemplo, são claramente resultado do péssimo
desempenho dos estudantes, mesmo das grandes particulares, no Exame. Como não
conseguem ingressar nos curso de ponta, como é o caso do curso de Medicina da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), surgem políticos e professores com
ideias completamente anacrônicas de se voltar a fazer o Processo Seletivo Macro
(PSM) para selecionar estudantes que ingressarão na Ufam. A política de cotas
do Governo Federal tem essa vantagem: desnudar a má qualidade da Educação nos
estados e municípios e forçar a melhoria com urgência.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.