Quando
decidi, após uma avaliação criteriosa da proposta dos candidatos e da
participação que poderia ter com minhas ideias nos Planos de Trabalho, fazer parte
da equipe de campanha e apoiar a candidatura da professora Márcia Perales
Mendes Silva á reeleição na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não
faltaram os que, dedo em riste, cobraram coerência. Outros, escondidos por trás
de avatares, tiveram a ousadia de me chamar de sem-vergonha e
"duas-caras", só para ficar em dois exemplos da forma baixa e
rasteira como se comportam os covardes. Foram essas mesmas pessoas que,
inescrupulosamente, destilaram veneno em um Blog, no início da campanha do
segundo turno, com mentiras deslavadas e maledicências contra a professora
Márcia Perales. Não contentes com as mentiras publicadas como se fossem notícias,
pagaram um back ligth no próprio Blog associando a imagem da candidata ao
ex-secretário de Educação, Gedeão Timóteo Amorim e ao senador Eduardo Braga.
Uniram a foto dos três com um sinal de igual (=) como se tratassem da mesma
pessoa e perguntaram:" você prefere uma UFAM voltada para interesses
políticos ou compromissada com o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento
tecnológico?". Foi assim que tentaram, inicialmente, reverter a expressiva
vantagem de 48,6% que a comunidade deu à CHAPA 10 - UFAM SEMPRE MELHOR. Ao que
parece, não deu muito certo, e resolveram apelar para o que tanto condenaram no
anúncio pago de segunda-feira: os interesses políticos. Foram ao
vice-governador, José Melo (PMDB), que declarou apoio e passou a usar o
telefone para pedir votos, e ao prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), que
também passou a usar o telefone até para pedir voto e "não-voto". São
essas mesmas pessoas que me cobram coerência que aceitam, certamente em um ato
de desespero na tentativa de "tomar" a Ufam, uma ingerência política
tão escandalosa. Que o professor aposentado da Ufam, José Melo, interceda, é
até aceitável, mas, e o prefeito de Manaus? Ele vota? Tem alguma ligação direta
com a Ufam? O que mudou de segunda-feira para ontem? Já sei até o que os
patrulheiros de araque vão dizer para justificar a mim cobrarem coerência e não
demonstrarem publicamente coerência nenhuma: vão dizer que a professora Márcia
Perales também tem o apoio do PC do B, do PMDB e do PT. Pergunto: será que o
PMDB, se apoiasse a professora Márcia Perales como dizem, liberaria o
vice-governador, José Melo, para pedir votos para a chapa adversária? E se o
Partido dos Trabalhadores (PT) realmente apoiasse a CHAPA 10, não seria lógico
que o candidato Henrique Pereira aderisse, imediatamente, à campanha da
professora Márcia Perales? È bíblico que poucos são os que possuem moral para
"atirar a primeira pedra". Portanto, quem não tem moral para criticar
a minha possível "falta de coerência", não deve, nem pode, por o dedo
em riste para me acusar. Devolvo a todos eles a pergunta que fizeram no anúncio
pago em um dos blogs da cidade:" :" você prefere uma UFAM voltada
para interesses políticos ou compromissada com o ensino, a pesquisa e o
desenvolvimento tecnológico?" Os dias de convivência com a professora
Márcia Perales, durante a campanha, me permitem afirmar com toda a convicção:
institucionalmente, ela não deixará de conversar com nenhum partido político.
No entanto, jamais permitirá qualquer tipo de ingerência externa na Ufam.
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