A burocracia,
muitas vezes, é usada como escudo para a falta de ousadia nas universidades
públicas brasileiras. Em nome dessa burocracia as pessoas não avançam e
limitam-se ao mantra dos próprios burocratas: não pode! É isso mesmo, meus
caros leitores e leitoras, a universidade brasileira, ao invés de ser o reino
da liberdade, há muito, passou a ser a "terra do não pode". Com isso,
a burocracia passa a comandar o processo de tomada de decisões e emperra,
inclusive, os avanços do processo pedagógico da troca de saberes. Os
regulamentos tornam-se tão nocivos que engessam os avanços em vários campos do
conhecimento. É como se uma nuvem de burocracia, de forma subliminar, pairasse
sobre os avanços, que deveriam ser a regra, e passam a ser a exceção. Creio ser
essencial que as universidades brasileiras levem em conta os processos pedagógicos
de aprendizagem como fundamentais para balizar as tomadas de decisão. Enquanto
as questões administrativas, portanto, a burocracia, forem consideradas
primordiais, a gestão pedagógica será emperrada e sobreposta pelos burocratas
que, definitivamente, não entendem que a existência da universidade deve ser
centrada nos estudantes e não nos professores e técnicos administrativos. Essa
mudança de visão, pelo jeito, ainda levará tempo para ser aceita por inteiro.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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