segunda-feira, 15 de abril de 2013

A burocracia que emperra e acovarda


A burocracia, muitas vezes, é usada como escudo para a falta de ousadia nas universidades públicas brasileiras. Em nome dessa burocracia as pessoas não avançam e limitam-se ao mantra dos próprios burocratas: não pode! É isso mesmo, meus caros leitores e leitoras, a universidade brasileira, ao invés de ser o reino da liberdade, há muito, passou a ser a "terra do não pode". Com isso, a burocracia passa a comandar o processo de tomada de decisões e emperra, inclusive, os avanços do processo pedagógico da troca de saberes. Os regulamentos tornam-se tão nocivos que engessam os avanços em vários campos do conhecimento. É como se uma nuvem de burocracia, de forma subliminar, pairasse sobre os avanços, que deveriam ser a regra, e passam a ser a exceção. Creio ser essencial que as universidades brasileiras levem em conta os processos pedagógicos de aprendizagem como fundamentais para balizar as tomadas de decisão. Enquanto as questões administrativas, portanto, a burocracia, forem consideradas primordiais, a gestão pedagógica será emperrada e sobreposta pelos burocratas que, definitivamente, não entendem que a existência da universidade deve ser centrada nos estudantes e não nos professores e técnicos administrativos. Essa mudança de visão, pelo jeito, ainda levará tempo para ser aceita por inteiro.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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